quinta-feira, 17 de abril de 2014

Eco-Chic: os looks reciclados de Kate Middleton

Kate Middleton está single handedly carregando a mais do que tradicional família real britânica para uma nova era. E tudo isso com a ajuda de alguns looks reciclados!
Sua entrada para a família real aconteceu em uma época de vacas magras. Além disso, os discípulos da rainha não veem mais com bons olhos a gastança da coroa em tempos de turbulências financeiras. Vivemos em dias em que desfilar diferentes looks couture em toda aparição pública tornou-se inapropriado. Mais do que isso, tornou-se quase um insulto, em contraponto à situação econômica mundial.
Kate surge então como um novo traço de esperança para a recuperação da popularidade da coroa britânica. Algo similar (similar, mas nunca comparável, pois ela ainda não chegou à condição de mito) ao que fazia Diana, a princesa sua sogra. Para isso, usa alguns truques fashion e muito estilo, ao repetir seus looks. E claro, com um look sempre mais lindo que o outro!
E toda vez que Kate recicla um look, um anjo ganha suas asinhas!!

Exemplo 1:
O último double take de Kate aconteceu com um casaco vermelho, primeiramente fotografado em St Andrews em 2011 (!!). Quase quatro anos depois… e o clássico modelo serviu tão elegantemente quanto no passado para um evento no Jardim Botânico em Christ Church, Nova Zelândia, esta semana.
Exemplo 2:
Kate também sabe reciclar looks no red carpet. E tem muita celebridade precisando aprender com a princesa consciente! Este modelo de renda preta de Alice Temperley foi fabuloso, tanto antes quanto após o nascimento do príncipe George.
Exemplo 3:
Outro momento red carpet: Kate reciclou o lindo vestido azul de Jenny Packham em dois eventos black tie. O vestido é perfeito e pode ser tanto complementado por um lindo colar de diamantes (empréstimo da rainha herself. Of course!).
 Exemplo 4:
Kate tem sido eco-chic desde antes mesmo de dar à luz ao pequeno príncipe George. Acima, usa um modelito Emilia Wickstead plissado combinando acessórios diferentes nas duas ocasiões.
Exemplo 5:
E este casaco com estampa de passarinhos, usado em dois eventos de caridade diferentes.
Exemplo 6:
O lindo vestido verde by Diane Von Furstenberg, usado em dois eventos reais diferentes.
Exemplo 7:
E para finalizar, o vestido preto com estampas brancas. Chic e discreto, como Kate.
Há muitos outros looks reciclados de Kate. E para nós deveria haver mais e mais! Agora, se ao menos conseguíssemos que as celebrities de plantão seguissem os passos da princesa eco-chic <3 p="">




quarta-feira, 16 de abril de 2014

As Tendências do Fashion Rio: um Resumão

O verão carioca vai além da moda praia, com coleções de peças descomplicadas, que saem das passarelas direto para o guarda-roupa dos consumidores (no verdadeiro sentido da expressão prêt-à-porter).
Em programação mais enxuta (não desfilaram Blue Man, Herchcovitch, Reserva, Sacada, entre outros), o Verão 2015 do Fashion Rio manteve algumas tendências já apresentadas na semana de moda paulistana e introduziu outras propostas. Nada como o toque carioquíssimo! <3 p="">
O Fashion Rio terminou nesta sexta-feira, 11 de abril, e mostrou o que será tendência no verão 2015. Quer saber tudo que vai bombar? Confira o que vai invadir a sua praia – e as ruas – no próximo verão com o nosso resumão:
1. Cores cítricas: amarelo e laranja são as cores com as quais você vai tingir seu guarda-roupas, quando o próximo verão chegar. É a moda citrus. Alguns dos desfiles na fashion week carioca que lançaram mão dos tons solares para a apresentação de suas novas coleções – seja em looks totalmente preenchidos por elas ou marcando detalhes – foram:
A onda laranja: Espaço Fashion e dois looks Coca-Cola Jeans (foto de Felipe Censi)

Avalanche de amarelo: dois looks de Patricia Viera e a passarela de Maria Filó (fotos de Felipe Censi)

Mais amarelo: Espaço Fashion, Maria Filó e Auslander

2. Camisetas com palavras: a moda outdoor (ou billboard) está de volta. Seguindo a onda Moschino – que foi hit na semana de moda gringa - o truque aqui é o toque, às vezes nada sutil, de ironia. Pura cultura pop + anos 90

Dois looks Auslander e a passarela da Osklen Praia

3. Mídi: o comprimento da estação. Seguindo o que foi visto nas passarelas internacionais, o mídi chegou para reinar na próxima estação. Democrático, ele pode chegar no joelho ou ficar no meio da canela.

Maria Filó, Lenny, Oh Boy! e Victor Dzenk (fotos de divulgação)

4. Longos: sempre clássicos, os longos nunca saem de moda. Se é para não usar o mídi, invista no clássico. Não tem erro! This season o longo vem mais esvoaçante, fluido, ou reto tipo coluna

Os longos de Alessa, Filhas de Gaia, dois modelos de Patrícia Vieira e o look de Victor Dzenk

5. Largura: conforto é a palavra desta tendência. A modelagem das peças está mais afastada do corpo, meio quadrada, principalmente no dorso. Assim, vestidos, blusas, t-shrits e jaquetas aparecem ampliando os ombros. Para compensar, podem aparecer com amarrações na cintura.

Três looks Cantão, a passarela da Coca-Cola Jeans e da Espaço Fashion

6. Estampas bicolores e listras: clássicas e atemporais, elas ganham roupagem colorida e vibrante no verão 2015.

As listras de Espaço Fashion, Patrícia Viera, Maria Filó e Osklen Praia

Estampas bicolores de Espaço Fashion, Salinas e Osklen Praia

7.  A calça da vez: pantalonas. Em formas amplas e, principalmente, em cintura alta, Vários desfiles fizeram as pantalonas. Très chic! Alguns looks mais ousados foram além e trouxeram a pantalona cropped, que acaba no meio da canela. Parece que vai pegar, mas todo cuidado é pouco. As peças até ficam bem na passarela, mas, na vida real, podem ser complicadas para quem é baixinha, porque cortam a silhueta.

Auslander, Oh Boy! e Osklen Praia

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Vote: As Mais Bem-Vestidas do Fashion Rio

O Fashion Rio a todo vapor, deixou as temperaturas na Marina da Glória hot, hot, hot – na verdade, ainda mais hot, porque esse solzão lindo no Rio faz parecer que o verão não acabou.
O bom disso tudo é que o clima combina com o que foi visto nas passarelas. Modelos e platéia na mesma estação. We love it!!
E nossas it-cariocas deram show à parte e desfilando looks dignos de passarela.
Fizemos uma seleção dos melhores, foi difícil selecionar só alguns!
Confiram, escolham seus preferidos e VOTEM, VOTEM, VOTEM! Quantas vezes quiserem. ;)
Lembrando que a votação vai até sexta-feira (18 de abril)
3,2,1…Valendo!

Legendas: Carol Castro (foto divulgação), Amanda Engler, Rebecca Gobbi, Paola Ludtke, Larissa Lucchese, Maria Montenegro (foto Murilo Yamanaka), Maytê Piragibe (foto divulgação), Carla Lemos (foto divulgação), Talytha Pugliesi (foto Fotosite), Anna Fasano (foto divulgação) todas na Marina da Glória, durante o Fashion Rio.
Para votar, clique aqui

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Atual Edição do Fashion Rio Caracteriza-se pela Sobriedade

Para fechar as temporadas de moda do primeiro semestre de 2014 com chave de ouro, atravessamos a mais charmosa das temporadas: o Fashion Rio. Última etapa de nossa maratona. Ufa!!
O Verão 2015 do evento de moda carioca tem como fonte de inspiração a beleza natural do Rio de Janeiro (biên sur!), voltando a atracar na Marina da Glória (uma vez que resolveram derrubar a Perimetral e aquela região está um canteiro de obras).
O evento ressalta as belezas naturais do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, com o título “Rio, resort tropical, patrimônio mundial, paisagem cultural”. Afinal, numa cidade inspiradora, verdadeiro cenário perfeito para criações, nada mais natural do que exaltar tais elementos.
Nesta volta à Marina da Glória, depois de uma edição no Píer Mauá, o Fashion Rio ganhou um deck de 535m² projetado sobre a Baía de Guanabara, funcionando como área de convivência com vista para o Pão de Açúcar e expo das fotos da série “Floresta da Tijuca”, de Murilo Meirelles.
Patrícia Viera abriu o line na terça, enquanto amanhã Lenny Niemeyer encerra a semana de moda com desfile, às 20h30, seguido de um get together de encerramento do evento - guests only ;) .
Esta edição caracteriza-se por maior sobriedade. Dos dois desfiles externos, o da Osklen foi na inspiradora Villa Philippe, um casarão na bairro da Glória, com arquitetura inspirada na Belle Époque, e a Ellus 2nd Floor, apresenta amanhã à tarde sua coleção no Centro Cultural Ação da Cidadania, 14 mil m², imóvel datado de 1871, primeiro armazém da região portuária carioca. Charme e História, sem pirotecnias.
Na mesma Marina da Glória rola a exposição “Coletivo Rio”, com 30 peças de marcas locais. Com esta iniciativa, a Firjan pretende estimular novos negócios entre profissionais da indústria têxtil, como desdobramento das conexões estabelecidas nesta semana de moda que reúne empresários, compradores, lojistas, stylists…
A foto oficial do Fashion Rio 2014

Ocupação Zuzu: o Making of

Foram meses de trabalho, uma equipe enorme, um entrosamento gostoso entre Itaú Cultural e Instituto Zuzu Angel. O resultado de tudo isso: uma exposição linda sobre a vida, obra e luta de Zuzu, vanguardista da Moda Brasileira que literalmente ocupou quatro andares do Itaú Cultural em São Paulo, com quase 500 itens.
Um pouquinho deste tempo gostoso (sim, porque todo o processo de preparação também é muito gostoso) está no making of. É só clicar no link.
Abaixo o relato da Hildegard, filha de Zuzu, sobre o making of:

"Vejam só meus queridos amigos, que bonito o Making Of da Ocupação Zuzu.
Trata-se de uma parceria do Instituto Itaú Cultural com o Instituto Zuzu Angel, no momento em cartaz no prédio do Itaú Cultural, na Avenida Paulista. A trilha sonora é muito bonita. Mas tocante mesmo é ouvir a voz de minha mãe, em trechos de seu depoimento gravado às vésperas de sua morte, dado ao professor historiador Helio Silva. Um depoimento histórico. A gravação foi em fita cassete e eu não conseguia transportá-la para cassete, pois o material estava bem deteriorado e não havia tecnologia para fazê-lo, quando tantas vezes tentei, e a última vez foi 2006. Mas agora já há, e foi possível realizar. Foi uma felicidade! A voz de minha mãe, resgatando o momento da história, aqui especialmente para vocês, junto às imagens da exposição, que vocês precisam absolutamente visitar!"

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Somos Mimados. Amamos Ganhar Presentes

Amamos ganhar presente (é verdade! fiquem à vontade para enviar ;) ). Ainda mais quando o presente tem o nome de nossa musa, Zuzu Angel.
Vocês provavelmente ouviram falar sobre a banda de rock australiana que tem o mesmo nome de nossa rainha inspiradora, Zuzu Angel. No passado, falamos sobre esses talentosos músicos aqui aqui.
Pois esta semana recebemos lindas surpresas de presentes deles, que com o tempo, tornaram-se nossos amigos. Olhem que lindos os mimos! 
O Kit com camisa, CDs e um coala com uma camisa "I love Australia"
Detalhe frente e verso dos CDs
Detalhe do logo da camisa
E por falar na banda Zuzu Angel, estamos ajudando na campanha para trazer o show deles para o Rio. Quem quiser participar, é só acessar este link e clicar em "Eu Quero".
Amamos! Obrigada! (ou, como diriam nossos carinhosos amigos: thank you!)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Noite da "Ocupação Zuzu" no Itaú Cultural em São Paulo

A noite de inauguração da exposição "Ocupação Zuzu" foi mágica. E, quem melhor para descrever os acontecimentos deste evento do que a própria filha de Zuzu, Hildegard Angel. Aqui vai seu relato: <3 font="">

Voando para o Rio de Janeiro, com a cabeça fervilhando de emoções, preciso me beliscar para acreditar que tudo que vivi foi realidade.
A noite de abertura da Ocupação Zuzu no Itaú Cultural na Avenida Paulista foi uma apoteose. Amanhã, com tempo e a cabeça mais descansada, as emoções controladas, vou poder descrever para vocês o que foi receber o jorrar de tanto carinho. A quantidade de amigos que vieram do Rio para São Paulo expressamente para estar junto a mim neste momento tão expressivo da minha vida naquela noite em que eu colhia os frutos de tanto esforço após anos de obstinada construção de um projeto de vida pela preservação da memória e da obra de Zuzu Angel.
Hoje, deixo aqui, como amostra daquele momento vivido, o discurso que pronunciei após a fala da ministra da Cultura, Marta Suplicy, sucedendo ao breve, porém contundente, speech de abertura de Milú Villela, presidente do Itaú Cultural, na solenidade muito bem conduzida pelo diretor da instituição, Eduardo Saron:
“São muitas as Lendas que envolvem um mito. No caso de Zuzu Angel,  a mais incômoda das “lendas urbanas”, eu vou chamar assim, é a de que ela morreu num “acidente sem causas esclarecidas”.
Esperamos 22 anos até o Governo Brasileiro, à época do presidente Fernando Henrique, através da Comissão dos Desaparecidos Políticos criada pelo Ministro José Gregori,  realizar uma investigação, provando que o suposto “acidente” que vitimou minha mãe foi, de fato, uma emboscada para assassiná-la, realizada por agentes do regime militar.
Hoje, 16 anos após aquele esclarecimento, ainda há quem se refira ao episódio como um “acidente”.
Ou seja, somados, já são 38 anos de nebulosa negação de uma realidade. Além de lhe roubarem a vida, ainda tentam lhe usurpar o mérito da morte heróica.
Essas nuvens equivocadas enfim começam a se dissipar, graças a esta Ocupação Zuzu, parceria do Instituto Itaú Cultural com o Instituto Zuzu Angel, que ocupa não apenas quatro andares deste prédio nobre, como também todos os canais da mídia do país, esclarecendo devidamente os fatos.
Com esta exposição, o Itaú Cultural é a primeira grande instituição de promoção da cultura do Brasil que abraça a Moda como manifestação de arte, avalizando-a, afinado com a condução dada pela minista Marta Suplicy à política cultural do país.
Para dar esse passo, o Itaú Cultural escolheu a coleção de Zuzu Angel, a pioneira do conceito da moda com legitimidade brasileira, sem se submeter aos ditames colonizantes dos padrões europeus, que limitavam nossos designers a meros copistas seguidores de tendências importadas, submissos aos critérios instituídos por Paris do chique e do não chique.
Mesma insubordinação Zuzu demonstrou contra a ditadura instalada no Brasil, na busca de seu filho, Stuart, peregrinando de quartel em quartel, e, depois, na denúncia de seu assassinato, reivindicando seu corpo para poder enterrá-lo, nem que fosse “com as mãos”.
Minúsculas mãos, delicadas, miraculosamente sem calos, apesar de tantas vezes ter precisado empunhar a pesada tesoura de ferro, nas eventuais ausências da contra-mestra, na mesa de corte em seu ateliê de costura, até rompendo madrugadas para dar vazão à sua criatividade.
Pois Zuzu não era apenas criação e glamour. Era a moda por inteiro. Sabia costurar, cortar, traçar o molde, rascunhar os modelos, os bordados, as estampas que criava, e conseguiu ser a primeira estilista no país a tê-las produzidas por uma indústria têxtil, a Dona Isabel, com seu nome na ourela, que é aquela barra de acabamento da peça da fazenda, onde figuram os créditos da indústria e do tipo de tecido.
Lá estava escrito: Dona Isabel, Polybel – o tecido – e Zuzu Angél, que as pessoas liam desse jeito mesmo, rimando. Algumas vezes vinha também o nome da coleção de Zuzu à qual aquela estampa se referia: International Dateline Collection I, II, III, IV…. Tudo valorizando o produto e a indústria brasileira.
Zuzu sabia fazer seu marketing, envolver, seduzir, era uma estrategista comercial, bem como se revelou, após, uma estrategista política.
Assim, levou, em 1970, sua moda à passarela da mais importante loja de departamentos da América, a Bergdorf Goodman, ocupando todas as suas vitrines em Nova York de uma só vez!
Sua moda encantou a imprensa americana, as estrelas de cinema, grandes lojas.
Assim, estrategista, percorreu em 1971 os corredores do Senado americano, somando aliados e em busca de respostas sobre o paradeiro do corpo de seu filho.
Militante, driblou vigilâncias e levou sua denúncia ao secretário de Estado Henry Kissinger em visita ao Brasil em 1976.
Legítima, em sua causa de ser mãe às últimas consequências, instrumentalizou sua arte e fez dela bandeira de denúncia, de seu desespero e de sua dor.
Corajosa, conduzia solitária seu Karman Ghia rumo à morte certa, na madrugada de 14 de abril de 1976 um mês depois da entrega do dossiê a Kissinger. Não tinha medo. Cumpria a parte que lhe cabia naquela tragédia brasileira.
Cumprimento Milú Villela, ela também uma pioneira – e Milú rima com Zuzu – por esta sua maneira ampla de enxergar a cultura no país, que vai além dos simples eventos, amplia-se ao social, à formação profissional.
Parabenizo-a pelas múltiplas realizações que tem empreendido à frente desta casa de modo comprometido e generoso, tornando o Brasil um país melhor e mais importante.
Comprometida a Milú também com um triste momento brasileiro, quando escondeu e protegeu o pai do deputado Márcio Moreira Alves, o Marcito, cujo discurso audacioso levou ao fechamento do Congresso nacional. As forças de repressão queriam prender o pai para encontrar o filho.
Agradeço a essa equipe competente, liderada por Eduardo Saron, que trabalhou em parceria com o Instituto Zuzu Angel. Vou nominar aqui: Claudiney Ferreira, Valéria Toloi, Valdy Lopes Junior, o time de curadores comigo.
Foram mais de seis meses de trabalho ininterrupto nós todos juntos, no Instituto Zuzu Angel e dentro de minha própria casa, no Rio de Janeiro.
Agradeço até a Rainha da Dinamarca! E por quê? Porque gentilmente abriu mão por alguns dias da Curadora das suas Coleções Reais desde 1980, a master of sciences Katia Johansen, para que ela pudesse vir a São Paulo trabalhar na moda desta Ocupação, importada expressamente para fazer desta ação algo importante nacional e internacionalmente.
Katia também presidiu até o ano passado o Costume Committee do International Council of Museums, e por oito anos.
Agradeço a você, Katia, por ter aceito este convite. Ter você conosco é grande honra!
E Katia Johansen é parceira na construção de um novo pioneirismo de Zuzu Angel.
A Casa Zuzu Angel de Memória da Moda do Brasil – Acervo, Conservação e Restauração de Têxteis, projeto em que o Instituto Zuzu Angel dá continuidade à sua parceria com o Instituto Itaú Cultural.
Consistirá em nosso Museu da Moda, projeto a ser iniciado ainda este ano com  o conceito inédito de Museu Escola.
Um Museu Escola que contemplará o Passado, através da Memória da Moda, focando sua coleção no Mundo Contemporâneo.
O Presente, com a transmissão do conhecimento, nos cursos de formação em museologia da moda, exposição, conservação, restauração de têxteis, saberes que no Brasil ainda engatinham.
O Futuro, abrindo perspectivas profissionais, cumprindo um papel social obrigatório a uma entidade cultural comprometida com este país, suas carências, seu desenvolvimento.
Os ambientes de trabalho deste Museu Escola terão sua visão devassada aos visitantes das mostras, que poderão observar seus bastidores palpitantes, conforme o projeto que vocês podem conhecer acessando nosso site.
Por fim, aproveito a importância do momento para desanuviar outra questão: nós, da família Angel, respeitamos as Forças Armadas brasileiras. Temos bons amigos nelas. Zuzu Angel, no turbilhão de seu desespero, foi alvo de gestos solidários de senhoras de generais, que a procuraram compadecidas, bem como viu o comandante do I Exército, general Sylvio Frota, abrir-lhe a própria casa durante o jantar em família, para tentar confortar-lhe em seu desespero.
No governo da Abertura, do general Figueiredo, ouvi textualmente de um ministro militar sua inconformidade com os “excessos” que haviam sido praticados nas prisões contra os oposicionistas, com os quais ele não concordava.
Hoje, ouvimos vozes saudosas dos ruídos da ditadura. Porém, os únicos sons de que de fato o Brasil carece são os trinados cantados por Gonçalves Dias, que acalentaram nossas infâncias: Minha terra tem palmeiras onde cantam os sabiás…
As aves que aqui gorjeiam… neste meu vestido, com estampa de Zuzu, gorjeiam em nossos corações, vistam eles fardas ou roupas civis, tenham cabelos lisos ou afro, gostem de samba, funk ou rock.
Gorjeiem, passarinhos, em nossa esperança de vida sempre harmoniosa para todos os brasileiros, e vamos agora juntos escutá-los cantar nos panos desta Ocupação Zuzu!
Muito obrigada 
Hildegard Angel”
A ministra Marta Suplicy, Hildegard Angel, a presidente do Itaú, Cultural Milú Villela, Francis Bogossian e Douglas Fasolato, diretor do Museu Mariano Procópio, de Juiz de Fora

O secretário municipal de Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, Francis Bogossian, Milú Villela, o secretário estadual de Cultura de São Paulo, Marcelo Araujo, a curadora das Coleções Reais da Dinamarca, Katia Johansen, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e a embaixatriz Maria Inês Barbosa

Gisella Amaral e Narcisa Tamborindeguy foram do Rio para São Paulo

Gloria Kalil

Sonia Simonsen outra amiga que se deslocou do Rio

Narcisa Tamborindeguy e Amaury Jr

Milú Villela e Hildegard Angel

Milú Villela, o secretário Marcelo Araujo, Katia Johansen e Marta Suplicy. Atrás, o colecionador carioca Ricardo Cordeiro Guerra, Narcisa, a estilista Lucília Lopes

Milú Villela, o prefeito de Curvelo, Maurilio Guimarães, o escritor e jornalista Dalton Canabrava, o jornalista do G1 Newton Vieira

Marcelo Araujo, secretário de Cultura do Estado de São Paulo

 Antonio Grassi e Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural 

Dayse Marques, Lucília Lopes, BB Schmitt, Cecy Kremer, Celina de Farias e Eliana Benchimol



A performance com desfiles de réplicas de looks de Zuzu Angel apresentados em Nova York em 1970, encenação dirigida pela estilista Karla Girotto
Fotos de Christina Rufatt

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Quer Saber Tudo Sobre a Exposição "Ocupação Zuzu"? O Caminho por Aqui

A exposição "Ocupação Zuzu" acabou de estrear (ontem, 1º de abril) em São Paulo, mas já é um enorme sucesso. :)
Estamos amando toda a cobertura da imprensa, o apoio do público, amigos, fãs de Zuzu, companheiros de luta...
O site do Itaú Cultural, onde a exposição está acontecendo, preparou um material completo com mais informações sobre a expo. Para saber de tudo, é só seguir o link aqui.


Zuzu Angel Levanta Vôo em Março e está em Pauta em Todas as Mais Importantes Publicações de Moda! - Parte 2

Com a aproximação da data de inauguração da exposição sobre a vida e obra de Zuzu Angel,  “Ocupação Zuzu”, a estilista (e nossa musa inspiradora, role model e ídola master) tem estado em grande evidência na imprensa.
Muitas matérias super interessantes (e lindas!) sobre vida, obra, luta e causa de Zuzu e sobre a exposição propriamente dita, que abre no 1º de Abril, marcando os 50 anos do Golpe Militar.
São tantas reportagens (quase homenagens à obra e luta de Zuzu), que apenas um post aqui para registrá-las não foi suficiente.
Que lindo ver esse montão de gente – imprensa, público, admiradores, amigos – todos animados e contando os dias para a inauguração da exposição (junto com a gente!)
A mostra, que vai até o 11 de maio, ocupará quatro andares andares do prédio, e será a maior já realizada pelo Itaú Cultural, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Mas enquanto a tão esperada data não chega, apresentamos aqui mais uma compilação das últimas matérias que têm saído por aí.

Matéria de página inteira no Caderno Eu & Estilo, Jornal Valor Econômico de terça-feira (25 de março)


Matéria de duas páginas no Jornal O Estado de Minas de quarta-feira (26 de março) segue o link desta matéria aqui

Chamada de capa e matéria de página inteira no Caderno 2, Jornal Estado de São Paulo, de terça-feira (25 de março) Aqui, o link para a matéria