Além das cartas de amigos próximos como Alfred Hitchcock, Frank Sinatra e membros da realeza, como a rainha Elizabeth Mãe, a rainha Elizabeth II e Lady Di! Ah! E o diário-scrapbook que Grace fez aos 14 anos de idade, que tem colada uma embalagem de chiclete que ela ganhou do primeiro namorado...
São momentos tão íntimos que, digamos, só poderiam ser compartilhados entre membros da família real monegasca. Ah! É aí que vocês se enganam! Qualquer pessoa pode conferir tudo isso de pertinho e se sentir quase que uma BFF (best friend forever) de Grace Kelly. Sim, meus amores, e esses são só alguns dos quase 900 itens in-crí-veis presentes na exposição Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco, no MAB – Museu de Arte Brasileira, na FAAP. Nossos olhos brilharam! Leiam mais, abaixo, e saibam por quê...
Eu já havia falado para vocês, aqui no blog, sobre essa expo, lembram? Mas, agora, viajamos a São Paulo e fomos conferir tudo de pertinho, e com visita guiada!...
Dividida em 14 salas, a mostra conta a trajetória de vida de Grace em diversas fases, lembrando seus momentos mais marcantes, desde sua infância, passando pela época de modelo, atriz (quando foi estudar artes dramáticas em NY, aos 19), musa de Hitchcock, o encontro com o príncipe Rainier, o dia do casamento, os anos em que viveu em Mônaco...
Seu pai era um milionário da construção civil, por isso, desde cedo, é possível encontrar registros de Grace, inclusive, vídeos caseiros da família, que amava praticar esportes. Dizem que Grace era a única que não possuía uma desenvoltura para o lado esportivo (apesar de amar a dança), devido à forte miopia. Por esse motivo, ela se aproximou mais de seu tio, que era dramaturgo, e, provavelmente, foi daí que pintou a vontade de ser atriz...
Quando tinha 18 anos, pediu ao pai, para ir a NY estudar artes dramáticas. Assim, passou a conquistar sua independência financeira, trabalhando, inicialmente, como modelo e, mais tarde, como atriz consagrada de Hollywood. Fotos e comerciais dessa época é o que não faltam na exposição, além de posters dos filmes e, claro, os figurinos. Tem até uma salinha que recria o ambiente do apartamento do personagem de James Stewart no filme Janela indiscreta, de Alfred Hitchock...
Painel que representa a chegada de Grace a Nova York e o tempos em que trabalhou como modelo...
Cartazes de alguns dos filmes de Grace Kelly
Figurinos usados por Grace no filme High Society, de 1956
Sala que imita o cenário do filme Janela indiscreta, 1954, de Alfred Hitchcock
Vestido usado por Grace no dia da cerimônia do Oscar, em que levou a estatueta de Melhor Atriz pelo filme Amar é sofrer,1955
A mostra também conta com muitos registros pré-casamento e do casamento de Grace com o príncipe Rainier, como o vestido original, em que ela usou no dia de seu noivado, todo de pois, o de sua apresentação como princesa de Mônaco, além do vestido de tafetá com bordados usado em seu casamento civil, em 1956. De todos os que estão presentes na mostra, talvez, três ou quatro sejam réplicas, como o vestido de noiva, deslumbrante, feito impecavelmente para parecer com o original...Acima, capa usada por Grace em sua chegada a Mônaco, 1956, e vestido de noivado com pequenos pois, 1955
O vestido de noiva é uma das poucas réplicas da exposição, mas imita fielmente o original, deixando qualquer um boquiaberto!
Fotos do casamento da princesa Grace com o príncipe Rainier, 1956
É incrível o cuidado e a preservação com tantos itens históricos! É possível ver, até mesmo, o mapa original da igreja, com a marcação dos lugares e dos nomes de cada convidado presente ao casamento. E o que dizer da Bíblia usada por Grace na cerimônia? Linda. Com bordados de pérolas e folhas douradas...
Mas esperem até chegar a sala do baile, com os vestidos mais incríveis da alta-costura! Como diria uma francesa que acompanhou a visita com a gente: C’est superbe!...
Aguardem a parte 2 deste post...
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