Outros nomes também se manifestaram. Marc Jacobs, Tory Burch, Prabal Gurung e a marca Public School fizeram camisetas pró-Hillary Clinton durante sua campanha.
Marc Jacobs com camiseta pró-Hillary após seu desfile na Semana de Moda de Nova York
Hillary e Anna, amigas de longa data
A estilista Diane von Furstenberg, que atualmente também preside o CDFA, apoiou declaradamente a eleição de Hillary, enviando uma carta para os mais de 500 membros do conselho de Moda com os seguintes dizeres: “Como podemos ajudar nas vésperas dessa nova era? Abrace a diversidade, seja mente aberta, seja generoso e tenha compaixão”. Para bom entendedor, meia palavra basta. ;) Quando perguntada se vestiria Melania, Diane disse que a primeira-dama não vai precisar da ajuda de ninguém, pois ela sabe o que fazer.
Hillary e Diane. A designer não escondeu seu apoio à candidata.
Já Joseph Altuzarra, apesar de não apoiar Trump, disse que não é contra vestir pessoas que discordem de suas opiniões.
O único nome da Moda a declarar abertamente que não teria problemas em vestir Melania é Tommy Hilfiger: “Melania é uma mulher muito bonita e acho que qualquer designer deveria se sentir orgulhoso em vesti-la”, disse.
Na noite do primeiro discurso do marido, após o resultado das eleições, Melania apareceu vestindo um macacão branco assinado por Ralph Lauren. Questionada sobre isso, a marca declarou que a peça foi comprada por Melania e não feita especialmente para a ocasião. É sabido que Ralph Lauren é o principal conselheiro de estilo de Hillary Clinton, ajudando-a a moldar sua imagem ao longo de toda a sua campanha. Inclusive, em seu primeiro discurso após a derrota, Hillary vestiu Ralph Lauren.
Para o New York Times, a eleição de Trump pode simbolizar o fim de uma extraordinária relação da Moda com a Casa Branca, que nos anos Obama foi muito bem sucedida. Segundo o jornal, Melania em suas aparições públicas, durante a campanha do marido, não atentou para o fato de prestigiar a Moda americana, dando preferência a nomes da Moda europeia, como Balmain, Fendi, Roksanda Ilincic e Gucci, o que vai contra o discurso de Trump, que é o de fortalecer a indústria americana. Já Michelle Obama, desde o início, sempre foi uma grande incentivadora da Moda nacional, abraçando desde nomes mais acessíveis, como J.Crew, a novos talentos, como Jason Wu e Altuzarra, e nomes consagrados, como Michael Kors e Vera Wang.
Melania com macacão Ralph Lauren. Apesar de sua tentativa em prestigiar a Moda nacional, Melania, na maioria de suas aparições públicas, deu preferência a designers europeus, o que gerou criticas de estilistas americanos.
Quem irá se aventurar a vestir a futura primeira-dama sabendo que contará com a reprovação de seus colegas da indústria? É uma baita pressão! Se depender de Anna Wintour, os refletores da principal revista de Moda da América não se voltarão para a família Trump. E cá entre nós, ninguém quer ter uma Anna Wintour como inimiga número 1. ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário