Na época, Maria teve que fazer quatro provas na maison em Paris. Sob direta supervisão do costureiro, naturalmente. Ela doou as roupas semana passada, durante uma tarde agradável e cinzenta na bela casa do Alto, e a floresta no vale que contempla a casa, em seus vários tons de verde, parecia bem contente com a natureza lavadinha, apesar de Maria Thereza lamentar a ausência de sol. Além dos vestidos, ela também doou uma preciosíssima minaudière Art-Déco de sua mãe, a grande dama da alta sociedade da primeira metade do século 20, dona Maria Cecília Fontes, e seu portrait numa big moldura de prata, feito no Baile da Ilha Fiscal, em 1941, um remake do baile famoso, no mesmo cenário, com todos os personagens sociais caracterizados como os nobres do Império.
Vejam que belas roupas de Hubert de Givenchy...
Hoje, também recebemos no Instituto Zuzu Angel a visita da chiquérrima Iolanda Figueiredo, que doou ao acervo do IZA este lindo sári com calça de seda turquesa e prata by Gerson Alta-Costura, da década de 80.
Iolanda comprou o tecido na cidade de Poona, na Índia, na época em que se tornou seguidora do guru Osho.
O sári de Iolanda Figueiredo, que foi nomeada pelo Osho – chamado na India de “Mestre dos Mestres” – sua Embaixadora no Brasil, vai poder ser visto no Museu da Moda. Ela o usava sempre com turbante turquesa ou turbante dourado e, como complemento, uma carteira prateada e sapatos do mesmo tecido.
Iolanda sempre foi uma mulher elegantérrima, e continua sendo. Esta roupa, ela conta, “foi praticamente costurada no corpo e necessitou de 10 provas para ser feita”. Gerson era famoso pelo número de provas, alcançando por isso uma qualidade impecável em suas roupas…
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