(Via Blog da Hilde)
1º dia:
Tufi Duek
Inspirado pela arquitetura e pelo design escandinavo, Eduardo Pombal, estilista da marca, desenvolveu uma coleção contemporânea, elegante e clean, tanto no shape das roupas quanto na cartela de cores, que contou com off-white, camel, preto e tons nude, além de uma pitada de dourado. O plus ficou por conta de pequenos detalhes, como paetês bordados que davam um aspecto de veludo ou pele a algumas peças. O couro foi o carro-chefe da coleção, praticamente em todas as peças, além da modelagem godê em algumas saias, vestidos e mangas. Os sapatos de madeira complementavam os looks de forma sofisticada...
2º dia:
Reinaldo Lourenço
O estilista levou o glamour e a elegância dos anos 30 e da alta-costura para a passarela. De longe, alguma peças pareciam ter estampa de pois, mas, se observadas de perto, via-se que eram inteiramente bordadas com pérolas brancas ou negras. Um luxo! As transparências davam um ar sexy e ficavam ainda mais sofisticadas quando misturadas com tiras de couro em uma mesma peça. A estola ganhou releitura costurada às golas, além de barras de saias e vestidos. Já a alfaiataria se mostrou presente em blazers e calças sociais. Na cartela de cores, preto e branco. A modelagem clean, característica de Reinaldo, também se fez presente...
Amapô
Carol Gold e Pitty Taliani encheram de frescor jovem a semana de moda de São Paulo com uma coleção absolutamente criativa, despretenciosa e contemporânea. As inspirações eram as mais variadas possíveis, uma tempestade de idéias que, no conjunto, dialogavam entre si. Diferentes mix de texturas, tecidos e cores apareciam em uma mesma peça, como casacos com padronagens variadas de tricot. Destaque para a alfaiataria desconstruída, super divertida, em blazers e camisas com lapelas, golas e bolsos deslocados. Também foram vistas estampas abstratas, que lembravam rabiscos de canetinha, e jeans pintados à mão...
3º dia:
Osklen
A Osklen, metaforicamente, ressurge das cinzas, como uma Fênix... A marca transformou o trágico incêndio que ocorreu ano passado, em sua fábrica, em inspiração para sua coleção de inverno 2011. Peças icônicas, que fizeram parte da história da marca e teriam sido destruídas pelo fogo, ressurgiram na passarela em releituras contemporâneas. A modelagem clean, já habitual da Osklen, pôde ser vista em muitos casacos, de diferentes comprimentos, em tricot e moletom, com golas altas e estruturadas. Na cartela de cores, verde esmeralda, vermelho, amarelo mostarda, laranja e azul-bic contrastavam com nude, cinza e preto. Destaque para as estampas artsy de hibiscus, clássicos da marca, e para a brincadeira de utilizar mangas, tipo casaco amarrado na cintura, como adorno em várias peças...
Juliana Jabour
A estilista, que antes desfilava no Fashion Rio, estreou muito bem na SPFW. Juliana mixou referências grunge e boho, além de muita estampa de oncinha. Os babados e volumes, que já vinham aparecendo em diversas coleções da marca, não estavam presentes. O que se viu, foram modelagens clean, confortáveis, fluidas e, quase sempre, de comprimento longo, em muitas saias e vestidos. Na passarela, muito tricot, sobreposições, mix de estampas (floral com xadrez), camisas xadrez, bordados com canutilhos, maxi cardigans e brilho em malhas de lurex. Uma coleção bem executada, comercial, com estilo e altamente desejável...
Fotos: Agência Foto Site, oficial da SPFW
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